De acordo com o site do Ministério da Saúde, os números de casos por infecção por Aids no Brasil, onde foi observado uma taxa de detecção de 21,9/100 mil habitantes em 2012 e de 17,8/100 mil habitantes em 2019. Isso representa uma diminuição de 18,7% e novas infecções atrelado a uma queda de 17,1% na mortalidade para a doença entre os anos de 2015 e 2020, Ações como a testagem para a doença e o início imediato do tratamento, em caso de diagnóstico positivo, são fundamentais para a redução do número de casos e óbitos.
Em dezembro de 2020 o Ministério da saúde informou que 920 mil pessoas vivem com HIV no Brasil sendo que 77% dessa população faz tratamento com antirretroviral e 94% das pessoas em tratamento não transmite o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável. A busca pela detecção e tratamento precoce é uma luta que nunca deve ser deixada de lado, hoje o Ministério da Saúde expandiu a estratégia de dispensação ampliada de antirretrovirais (ARV) de 30 para 60 ou até 90 dias, além disso, o uso de autotestes foi ampliado com o objetivo de reduzir o impacto na identificação de casos de HIV por conta da pandemia e distribuiu 7,3 milhões de testes rápidos de HIV, 332 milhões de preservativos masculinos e 219 milhões femininos.
A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das seguintes formas:
Sexo vaginal sem camisinha.
Sexo anal sem camisinha.
Sexo oral sem camisinha.
Uso de seringa por mais de uma pessoa.
Transfusão de sangue contaminado.
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação.
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não transmite a doença das seguintes formas:
Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.
Masturbação a dois.
Beijo no rosto ou na boca.
Suor e lágrima.
Picada de inseto.
Aperto de mão ou abraço.
Sabonete/toalha/lençóis.
Talheres/copos.
Assento de ônibus.
Piscina.
Banheiro.
Doação de sangue.
Pelo ar.
Quanto mais cedo a sorologia positiva for identificada e o tratamento iniciado, maior a expectativa de vida da pessoa que vive com o vírus. O diagnostico da infecção pelo HIV é feito através de um exame simples sanguíneo ou fluido oral. Esses testes podem ser realizados em todo o Brasil gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), você vai encontrar o link ao final do texto.
A prevenção é ainda a melhor arma conta a infecção pelo vírus HIV, o preservativo ou camisinha, é o método mais conhecido, acessível e eficaz na prevenção e são distribuídos gratuitamente em qualquer serviço público de saúde e em diversos pontos espalhados por diversas cidades.
Os estados ainda oferecem a PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV) que é intervenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), onde é oferecido medicamentos ao paciente, a fim de reduzir o risco de infecções.
Procure ajuda e informações e não fique no escuro com o HIV!
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